Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Brasília; CONITEC; mar. 2023.
Não convencional em Português | BRISA | ID: biblio-1433874

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune crônica do intestino delgado caracterizada por intolerância permanente ao glúten. A sua prevalência global é de aproximadamente 1%. No Brasil, essa prevalência foi relatada em cerca de 0,54% em crianças (1-14 anos). O rastreamento por sorologia associado à confirmação por biópsia duodenal é padrão ouro para o diagnóstico em adultos e em crianças, mas a biópsia precisa ser bem indicada na prática pediátrica por ser um procedimento invasivo e potencialmente de alto risco. Os testes sorológicos para detectar anticorpos IgA são comumente utilizados, porém indivíduos com deficiência de IgA não podem ser diagnosticados/rastreados por esses testes, justamente porque apresentam déficit na síntese de todas as imunoglobulinas do tipo A. Uma alternativa de triagem para esses indivíduos, bem como para os menores de 2 anos, é a dosagem sérica dos anticorpos IgG, como o teste antigliadina deaminada IgG. PERGUNTA DE PESQUISA: O uso do teste sorológico antigliadina deaminada IgG para triagem é mais acurado e custo-efetivo em pacientes com deficiência de IgA e suspeita de doença celíaca e crianças menores de dois anos quando comparado à triagem com antitransglutaminase IgA e confirmação por biópsia de duodeno por via endoscópica (endoscopia digestiva alta + biópsia)? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Este relatório incluiu oito estudos que avaliaram se o uso do teste sorológico antigliadina deaminada IgG é mais acurado em pacientes com deficiência de IgA e suspeita de doença celíaca de qualquer idade e crianças menores de dois anos quando comparado à biópsia de duodeno por via endoscópica para diagnóstico da doença celíaca. Segundo os resultados das metanálises apresentadas neste relatório, para as análises da acurácia obtidas por meio da sensibilidade e especificidades combinadas, destaca-se a boa especificidade do teste antigliadina deaminada IgG em crianças menores de dois anos, utilizando o ponto de corte determinado pelo fabricante (97,8%; IC95% 95,6% - 98,9%). Já a especificidade combinada foi máxima (100,0%; IC95%:0,0 - 100,0%), potencializando o valor preditivo negativo do teste antigliadina deaminada IgG neste grupo populacional. Estes achados mostram que a adição do teste antigliadina deaminada IgG pode melhorar a acurácia diagnóstica da detecção de DC em crianças menores de dois anos de idade. AVALIAÇÃO ECONÔMICA (AE): Conduziu-se análise de custo-efetividade para comparar os testes diagnósticos com base em suas efetividades e seus custos, por meio da razão de custoefetividade incremental (RCEI). Considerando-se as diferenças observadas no desempenho do teste para crianças menores de dois anos e indivíduos com deficiência de IgA e suspeita de doença celíaca, foram propostas duas árvores de decisão. No caso de indivíduos com deficiência de IgA, a realização de teste antigliadina deaminada associada à EDA com biópsia, comparada à antigliadina deaminada isolada resultaria em razão de custo-efetividade incremental (RCEI) de R$ 108,17 por biópsia evitada. Para a comparação entre antigliadina deaminada isolada e EDA com biópsia, a RCEI seria de R$ 2.063,16 por biópsia evitada. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO (AIO): Considerando a população elegível total e suspeita de doença celíaca, o cenário alternativo 01 (market share variando de 30% a 50%) provocaria uma economia de R$ 30.671.133,25, no caso da incorporação do teste antigliadina em substituição aos testes atuais. Já o cenário alternativo 02 (market share de 50% a 70%) de substituição dos testes atuais pelo teste da antigliadina provocaria também economia de R$ 46.018.687,48. Já no cenário em que o teste antigliadina seja adicionado aos testes atuais, ao invés de substituí-los, o impacto orçamentário acumulado em cinco anos seria de R$ 14.410.515,92. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Segundo os resultados das metanálises apresentadas neste relatório, destaca-se a boa especificidade do teste de antigliadina deaminada IgG em crianças menores de dois anos, utilizando o ponto de corte determinado pelo fabricante (97,8%; IC95% 95,6% - 98,9%). Já a especificidade combinada foi máxima (100,0%; IC95%:0,0 ­ 100,0%), potencializando o valor preditivo negativo do teste de antigliadina deaminada IgG neste grupo populacional. Para a população de indivíduos com deficiência de IgA, a sensibilidade combinada foi de 76,7% (IC 95%: 54,7% a 90,0%) e a especificidade de 73,3% (IC 95%: 60,6% a 83,0%). A taxa de falsos positivos global correspondeu a 26,7% (IC 95%: 17,0% a 39,4%). Contudo, os achados devem ser interpretados com cautela, uma vez que os estudos primários incluídos foram considerados de qualidade metodológica baixa e muito baixa qualidade da evidência. Um dos estudos incluídos neste relatório é uma revisão sistemática cujo divergiu do encontrado na meta-análise feita pelo grupo elaborador. Enquanto a sensibilidade para o teste antigliadina deaminada IgG em relação à biópsia duodenal foram de 0,96 (IC 95% 0,91 a 0,98) na revisão sistemática, a metaanálise deste relatório teve como resultado 0,48 (IC de 95%: 0,23 a 0,97). Essa divergência está relacionada ao ponto de corte utilizado para a inclusão dos estudos nas metaanálises. Em relação à confiança nos resultados da revisão sistemática em questão, os resultados estão associados a uma baixa confiabilidade. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: O tema foi avaliado na 113ª Reunião Ordinária da Conitec em 5 de outubro de 2022. A recomendação inicial foi desfavorável à incorporação do teste de antigliadina deaminada IgG para pessoas com deficiência de IgA por considerar que os testes atualmente disponíveis no SUS já atendem satisfatoriamente a população. Ademais, a recomendação inicial foi favorável à incorporação do teste de antigliadina deaminada IgG para pessoas menores de 2 anos de idade por evitar as hospitalizações necessárias para realização de endoscopia digestiva alta nessa população. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 18 contribuições, sendo cinco pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 13 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião de pacientes, familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, profissionais de saúde ou pessoas interessadas no tema. Em relação às contribuições de cunho técnico-científico, quatro concordaram que o teste antigliadina deaminada IgG deve ser incorporado ao SUS e uma não concordou. A Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA) se manifestou contrária à recomendação de incorporação do teste diagnóstico e a favor de seguir a Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN), que sugere que seja realizada a dosagem de IgA total e antitransglutaminase IgA (antitTG) enquanto o paciente estiver consumindo glúten diariamente por cerca de 2 a 3 meses. No caso de crianças com concentração de IgA baixa, a contribuição indicou a necessidade de uma das seguintes sorologias IgG: antigliadina deaminada IgG, antiendomísio IgG ou antitransglutaminase IgG. Um participante foi contrário à premissa de que o resultado para o teste antigliadina deaminada IgG positivo deveria substituir a endoscopia e biópsia, o que foi corroborado por um especialista que participou do grupo elaborador. Dessa forma, uma avaliação econômica e análise de impacto orçamentário adicional foram realizadas com o objetivo de avaliar o impacto dessa premissa. A AE resultou numa RCEI custo-efetiva (R$ 1.254 por QALY ganho) e a AIO resultou em impacto orçamentário positivo de R$ 17.460.094 ao longo de cinco anos. Quanto às contribuições referentes ao formulário de experiência ou opinião, todos foram favoráveis à incorporação. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: As contribuições da consulta pública foram apresentadas à Conitec por ocasião da 117ª Reunião Ordinária, realizada em 29 de março de 2023. Os membros presentes deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação do teste de antigliadina deaminada IgG para crianças com até 2 anos de idade e com suspeita de doença celíaca, porque, para essa população, o teste anti-gliadina tem alta acurácia diagnóstica, enquanto para os deficientes de IgA a acurácia diagnóstica foi considerada moderada e de impacto clínico incerto. O teste anti-gliadina deaminada IgG para crianças de até 2 anos de idade deverá ser incorporado conforme Protocolo Clínico do Ministério da Saúde. Por fim, foi assinado o Registro de Deliberação Nº 811 / 2023. DECISÃO: ncorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o teste de antigliadina deaminada IgG para crianças com até 2 anos de idade e com suspeita de doença celíaca, publicada no Diário Oficial da União nº 74, seção 1, página 195, em 18 de abril de 2023.


Assuntos
Humanos , Lactente , Imunoglobulina G/imunologia , Testes Sorológicos/métodos , Doença Celíaca/diagnóstico , Deficiência de IgA/diagnóstico , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia
2.
Cambios rev. méd ; 21(1): 767, 30 Junio 2022. ilus, tabs, grafs.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1392783

RESUMO

1. INTRODUCCIÓNLas inmunodeficiencias primarias son un grupo de más de 400 enfermedades, en las cuales el sistema inmune pierde sus funciones de reconocimiento de patógenos o funciona de forma inapropiada. Algunas de ellas son relativamente comunes; mientras otras son raras. Estas enfermedades son en ocasiones de por vida, debilitantes y costosas1,2.Sin embargo, muchos progresos se han hecho desde su des-cripción original en el año de 1952. Se han dado grandes pasos en cuanto a su entendimiento de las Inmunodeficiencias Pri-marias a nivel genético, de sus características, y tratamiento. Algunos tipos afectan un único tipo de célula; otros afectan más de un componente del sistema inmune2,3.Tomando en cuenta que la aproximación es entre 1-2% de la población, a nivel país se puede decir que un aproximado entre 170 000 a 340 000 pacientes en el país no cuentan con un diagnóstico y muchos mueren por falta de este. El número de afiliados al Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social hasta julio de 2021 es de 3 672,611 por lo que se considera que un estimado de 36 726 a 73 452 pacientes podrían presentar este tipo de enfermedades y requerir de atención por infecciones a repetición, enfermedad autoinmune y enfermedades linfopro-liferativas, además de que sin un tratamiento específico po-drían fallecer debido a infecciones graves o tener discapacidad permanente, lo que implica mayor carga para el sistema de Seguridad Social en subsidios y menores ingresos. Ecuador, cuenta con 86 pacientes diagnosticados, según la base de datos de la Sociedad Latino-Americana de Inmunodeficiencias4.Algunas terapias, como la de reemplazo para inmunoglobu-linas, a la que es tributaria más del 60% de estas patologías permite que la esperanza de vida y la morbilidad casi alcancen a aquellos que no presentan la enfermedad5­7.


1. INTRODUCTIONPrimary immunodeficiencies are a group of more than 400 diseases, in which the immune system loses its pathogen recog-nition functions or functions inappropriately. Some of them are relatively common, while others are rare. These diseases are sometimes lifelong, debilitating, and costly1,2. However, much progress has been made since its original description in 1952. Great strides have been made in understanding Primary Immunodeficiencies at the genetic level, their characteristics, and treatment. Some types affect only one type of cell; others affect more than one component of the immune system2,3. Considering that the approximation is between 1 to 2% of the population, at the country level we could say that approximately between 170 000 to 340 000 patients in the country do not have a diagnosis and many die due to lack of it. The number of social security affiliates until July 2021 is 3 672,611, so we could consider that approximately 36 726 to 73 452 patients could present this type of disease and require care for recurrent infections, autoimmune disease and lymphoproliferative diseases, in addition to the fact that without specific treatment they could die due to serious infections or have permanent disability, which implies a greater burden for the social security system in subsidies and lower income. Currently the country has 86 diagnosed patients, according to the database of the Latin American Society of Immunodeficiencies4. Many of the therapies, such as immunoglobulin replacement therapy, to which more than 60% of these pathologies are de-pendent, allow life expectancy and morbidity to almost reach those who do not have the disease 5­7.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Imunização Passiva , Doenças da Imunodeficiência Primária , Síndromes de Imunodeficiência , Anticorpos , Anticorpos/imunologia , Células Produtoras de Anticorpos , Terapêutica , Deficiência de IgA , Imunodeficiência de Variável Comum , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Terapia de Reposição Hormonal , Agamaglobulinemia , Diagnóstico , Equador , Alergia e Imunologia , Síndrome de Imunodeficiência com Hiper-IgM , Formação de Anticorpos
3.
Clin Exp Immunol ; 189(3): 352-358, 2017 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28466499

RESUMO

There has been a dramatic increase in requests for coeliac disease (CD) serological screening using immunoglobulin (Ig)A tissue transglutaminase antibodies (IgA-tTG). Recently, the UK National Institute for Health and Care Excellence has revised its guidance, recommending that total IgA should also be measured in all samples. This is justified, as false-negative results may occur with IgA deficiency. However, implementation of this guidance will incur considerable expense. Tests that measure IgA-tTG antibodies can detect IgA deficiency, indicated by low background signal. This provides an opportunity to identify samples containing IgA ≤ 0·2g/l, obviating the need for unselected IgA measurement. We investigated the feasibility of this approach in two centres that use the EliA™ Celikey™ assay or QUANTA Lite® enzyme-linked immunosorbent assay to quantify IgA-tTG antibodies. In both cases, total IgA correlated strongly with background IgA-tTG assay signal. Using the Celikey™ assay, a threshold of < 17·5 response units achieved 100% sensitivity (95% confidence intervals 79·4-100%) for detection of IgA ≤ 0·2g/l, circumventing the need for IgA testing in > 99% of sera. A similar principle was demonstrated for the QUANTA Lite® assay, whereby a threshold optical density of < 0·0265 also achieved 100% sensitivity (95% confidence intervals 78·2-100%) for IgA ≤ 0·2 g/l, avoiding unnecessary IgA testing in 67% of cases. These data suggest that CD screening tests can identify samples reliably containing low IgA in a real-life setting, obviating the need for blanket testing. However, this approach requires careful individualized validation, given the divergent efficiency with which assays identify samples containing low IgA.


Assuntos
Doença Celíaca/diagnóstico , Doença Celíaca/imunologia , Imunoglobulina A/sangue , Programas de Rastreamento , Adolescente , Doença Celíaca/sangue , Doença Celíaca/economia , Criança , Pré-Escolar , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Feminino , Implementação de Plano de Saúde/economia , Implementação de Plano de Saúde/legislação & jurisprudência , Humanos , Deficiência de IgA/sangue , Imunoglobulina A/imunologia , Imunoglobulina G/sangue , Imunoglobulina G/imunologia , Lactente , Limite de Detecção , Masculino , Programas de Rastreamento/economia , Programas de Rastreamento/legislação & jurisprudência , Programas Nacionais de Saúde/economia , Programas Nacionais de Saúde/legislação & jurisprudência , Kit de Reagentes para Diagnóstico , Sensibilidade e Especificidade , Transglutaminases/imunologia , Reino Unido
4.
Scand J Immunol ; 85(1): 3-12, 2017 Jan.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27763681

RESUMO

Selective immunoglobulin A deficiency (SIgAD) is the most common primary antibody deficiency. Although more patients with SIgAD are asymptomatic, selected patients suffer from different clinical complications such as pulmonary infections, allergies, autoimmune diseases, gastrointestinal disorders and malignancy. Pathogenesis of SIgAD is still unknown; however, a defective terminal differentiation of B cells and defect in switching to IgA-producing plasma cells are presumed to be responsible. Furthermore, some cytogenic defects and monogenic mutations are associated with SIgAD. There is no specific treatment for patients with symptomatic IgA deficiency, although prophylactic antibiotic therapy along with circumstantial immunoglobulin replacement with justification and supportive care (using a product that contains minimal IgA) could be helpful for patients with a severe phenotype. The epidemiology, pathogenesis, clinical phenotype, diagnosis, prognosis, management and treatment in patients with SIgAD have been reviewed.


Assuntos
Linfócitos B/imunologia , Deficiência de IgA , Animais , Antibioticoprofilaxia , Diferenciação Celular , Etnicidade , Humanos , Deficiência de IgA/diagnóstico , Deficiência de IgA/epidemiologia , Deficiência de IgA/genética , Deficiência de IgA/terapia , Imunidade/genética , Incidência , Mutação , Fenótipo , Prevalência
5.
PLoS One ; 9(4): e93180, 2014.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24709954

RESUMO

PURPOSE: Selective immunoglobulin A deficiency is the most common primary immunodeficiency disorder that is strongly overrepresented among patients with celiac disease (CD). IgG antibodies against tissue transglutaminase (tTG) and deamidated gliadin peptides (DGP) serve as serological markers for CD in IgA deficient individuals, although the diagnostic value remains uncertain. The aim of this study was to investigate the prevalence of these markers in a large cohort of IgA deficient adults with confirmed or suspected CD and relate the findings to gluten free diet. METHODS: Sera from 488,156 individuals were screened for CD in seven Swedish clinical immunology laboratories between 1998 and 2012. In total, 356 out of 1,414 identified IgA deficient adults agreed to participate in this study and were resampled. Forty-seven IgA deficient blood donors served as controls. Analyses of IgG antibodies against tTG and DGP as well as HLA typing were performed and a questionnaire was used to investigate adherence to gluten free diet. Available biopsy results were collected. RESULTS: Out of the 356 IgA deficient resampled adults, 67 (18.8%) were positive for IgG anti-tTG and 79 (22.2%) for IgG anti-DGP, 54 had biopsy confirmed CD. Among the 47 IgA deficient blood donors, 4 (9%) were positive for IgG anti-tTG and 8 (17%) for anti-DGP. Four were diagnosed with biopsy verified CD, however, 2 of the patients were negative for all markers. Sixty-eight of 69 individuals with positive IgG anti-tTG were HLA-DQ2/DQ8 positive whereas 7 (18.9%) of the 37 individuals positive for IgG anti-DGP alone were not. CONCLUSIONS: IgG anti-tTG seems to be a more reliable marker for CD in IgA deficient adults whereas the diagnostic specificity of anti-DGP appears to be lower. High levels of IgG antibodies against tTG and DGP were frequently found in IgA deficient adults despite adhering to gluten free diet.


Assuntos
Doença Celíaca/sangue , Proteínas de Ligação ao GTP/imunologia , Gliadina/imunologia , Deficiência de IgA/sangue , Imunoglobulina G/sangue , Transglutaminases/imunologia , Adulto , Biomarcadores/sangue , Doença Celíaca/complicações , Doença Celíaca/imunologia , Feminino , Humanos , Deficiência de IgA/complicações , Deficiência de IgA/imunologia , Imunoglobulina G/imunologia , Masculino , Proteína 2 Glutamina gama-Glutamiltransferase
6.
Can J Gastroenterol ; 27(12): e35-8, 2013 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24228262

RESUMO

BACKGROUND: Chronic constipation is one of the most common reasons for pediatric outpatient visits. Clinical guidelines recommend that the work-up for chronic refractory constipation include thyroid function tests, celiac serology, and measurement of calcium and lead levels. Data to justify routine screening of constipated children using these laboratory tests are lacking. OBJECTIVES: To study the prevalence of celiac disease, hypothyroidism, hypercalcemia and lead poisoning in children with chronic constipation; and to estimate the health care costs of applying the guideline recommendations. METHOD: Charts of constipated children from 2007 to 2011 were reviewed for the present retrospective cohort study. Results and costs of thyroid function tests, celiac panel, total immunoglobulin (Ig) A, and determination of lead and calcium levels were analyzed. RESULTS: A total of 7472 children (mean age 7.9 years; 3908 female) were evaluated: 1731 patients were screened for celiac antibodies; 55 had elevated tissue transglutaminase IgA levels and 29 had biopsy-positive celiac disease. Only three celiac patients had constipation as the sole presenting symptom; 1703 patients were screened for total IgA levels; 55 had IgA deficiency and two had biopsy-positive celiac disease; 2332 had free T4 and/or thyroid-stimulating hormone levels; and 14 had hypothyroidism. Only two patients had constipation as the sole presenting symptom; 4651 patients had calcium levels measured, 10 of whom had high levels but normal repeat values. Three patients had normal lead levels. The mean cost per patient was USD$1,014. Total screening cost for all patients was USD$4.7 million. CONCLUSION: Constipation alone did not increase the likelihood of celiac disease or hypothyroidism above the population prevalence. No benefit of screening for hypercalcemia was found. High health care costs were associated with the use of screening tests for organic constipation.


Assuntos
Doença Celíaca/epidemiologia , Constipação Intestinal/diagnóstico , Constipação Intestinal/epidemiologia , Hipercalcemia/epidemiologia , Hipotireoidismo/epidemiologia , Intoxicação por Chumbo/epidemiologia , Análise Química do Sangue/economia , Cálcio/sangue , Doença Celíaca/diagnóstico , Criança , Doença Crônica , Constipação Intestinal/economia , Feminino , Proteínas de Ligação ao GTP , Humanos , Hipercalcemia/diagnóstico , Hipotireoidismo/diagnóstico , Deficiência de IgA/epidemiologia , Imunoglobulina A/sangue , Chumbo/sangue , Intoxicação por Chumbo/diagnóstico , Masculino , Prevalência , Proteína 2 Glutamina gama-Glutamiltransferase , Estudos Retrospectivos , Testes Sorológicos/economia , Testes de Função Tireóidea/economia , Transglutaminases/imunologia
7.
J Pediatr Gastroenterol Nutr ; 55(6): 695-700, 2012 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-22722680

RESUMO

OBJECTIVES: The aim of the present study was to evaluate diagnostic performance and actual costs in clinical practice of immumoglobulin (Ig)G/IgA deamidated gliadin peptide antibodies (DGP) as a complement to IgA antibodies against tissue transglutaminase (tTG) for the diagnosis of pediatric celiac disease (CD). METHODS: All of the consecutive patients younger than 18 years tested for tTG and/or DGP, who underwent duodenal biopsy because of suspected CD in Stockholm and Gothenburg, Sweden, from 2008 to 2010, were included. Medical records were reviewed. RESULTS: Of 537 children who underwent duodenal biopsy, 278 (52%) had CD. A total of 71 (13%) were younger than 2 years and 16 (4%) had IgA deficiency. Sensitivity and specificity for tTG were 94% and 86%, respectively. Corresponding values for DGP were 91% and 26%. Positive predictive values (PPV) were 88% for tTG and 51% for DGP. There were 148 children who were tTG-negative and DGP-positive, of which only 5% (8/148) had villous atrophy. Among children younger than 2 years with normal IgA, PPV was 96% (25/26) for tTG and 48% (24/50) for DGP. In 16 IgA-deficient children, 11 were DGP positive, of which 5 had CD (PPV 45%). Eight of 278 cases of CD would possibly have been missed without DGP. The cost of adding DGP and consequently more biopsies to be able to detect 8 extra cases of CD was [Euro sign]399,520 or [Euro sign]49,940 per case. CONCLUSIONS: For diagnosing CD, tTG is superior to DGP, even in children younger than 2 years. Combining tTG and DGP does not provide a better tradeoff between number of missed cases of CD, number of unnecessary duodenal biopsies, and cost than tTG alone.


Assuntos
Anticorpos/sangue , Doença Celíaca/diagnóstico , Duodeno/patologia , Gliadina/imunologia , Mucosa Intestinal/patologia , Peptídeos/imunologia , Transglutaminases/imunologia , Adolescente , Fatores Etários , Biópsia/economia , Doença Celíaca/economia , Doença Celíaca/epidemiologia , Doença Celíaca/imunologia , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Deficiência de IgA/epidemiologia , Imunoglobulina A/metabolismo , Lactente , Masculino , Sensibilidade e Especificidade , Suécia/epidemiologia
8.
J Clin Immunol ; 30(1): 138-43, 2010 Jan.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-19834793

RESUMO

INTRODUCTION: Selective IgA deficiency (IgAD; serum IgA concentration of <0.07 g/l) is the most common primary immunodeficiency in Caucasians with an estimated prevalence of 1/600. The frequency of the extended major histocompatibility complex haplotype HLA A1, B8, DR3, DQ2 (the "8.1" haplotype) is increased among patients with IgAD. MATERIALS AND METHODS: We carried out a direct measurement of the relative risk of homozygosity of the 8.1 haplotype for IgA deficiency in a population-based sample of 117 B8, DR3 homozygous individuals. RESULTS AND DISCUSSION: IgA deficiency was found to be present in 2 of 117 (1.7%) of these subjects, a figure that is concordant with estimates of relative risk from large case-control studies in the Swedish population. These data are consistent with a multiplicative model for the 8.1 haplotype contribution to IgA deficiency and contrasts with prior studies, suggesting a much higher risk for 8.1 homozygosity. Using a dense single nucleotide polymorphism marker analysis of the MHC region in HLA B8, DR3, DQ2 homozygous individuals, we did not observe consistent differences between cases (n = 26) and controls (n = 24). Overall, our results do not support the hypothesis that IgA deficiency is associated with a distinct subgroup of 8.1 related haplotypes, but rather indicate that risk is conferred by the common 8.1 haplotype acting in multiplicative manner.


Assuntos
Haplótipos , Deficiência de IgA/genética , Deficiência de IgA/imunologia , Imunoglobulina A/metabolismo , População Branca , Simulação por Computador , Análise Mutacional de DNA , Frequência do Gene , Heterogeneidade Genética , Genética Populacional , Antígeno HLA-A1/genética , Antígeno HLA-B8/genética , Antígeno HLA-DR3/genética , Humanos , Deficiência de IgA/epidemiologia , Prevalência , Risco , Tamanho da Amostra , Suécia
10.
Adv Exp Med Biol ; 501: 509-17, 2001.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-11787722

RESUMO

Modern donor milk banking was conceived in the US in the early 1900s as a medicalized version of wet nursing. Over the course of the century the fortunes of donor milk banking have varied considerably. In the last 20 years donor milk banking has been negatively affected by the development of specialty formulas, safety issues related to viral transmission, and lack of clinical research. To survive, US milk banks have been receptive to clinical uses considered as "alternative medicine," and have cooperated with governmental agencies to develop standards for safety. A qualitative analysis of collected case histories of US donor milk recipients demonstrates that donor human milk banking can be critical to survival and the well-being of at-risk infants, children, and the occasional adult. By analyzing national data collected by survey method and examining the literature, the researcher compared German and US milk banks and distribution data. German milk banks use donor milk exclusively for premature infants and have less stringent operating standards, yet dispense volumes of milk greatly in excess of the US milk banks. While statistics are lacking for the total recipient population in the US, a projected analysis (based on German consumption) of the potential volume that could be dispensed in the US is presented, indicating that the population in need of this crucial public health service is currently under-served in the US.


Assuntos
Bancos de Leite Humano/tendências , Análise Custo-Benefício , Feminino , Alemanha , Humanos , Deficiência de IgA/terapia , Síndromes de Imunodeficiência/terapia , Lactente , Recém-Nascido , Falência Renal Crônica/terapia , Transplante de Fígado , Bancos de Leite Humano/normas , Doadores de Tecidos , Estados Unidos
11.
J Pediatr ; 137(6): 756-61, 2000 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-11113830

RESUMO

OBJECTIVES: To investigate the best approach to screen for celiac disease (CD) in patients with Down syndrome (DS). STUDY DESIGN: One hundred thirty-seven children with DS were followed up longitudinally. CD screening was offered in 1994, 1996, and 1999 by determination of serum immunoglobulin A-anti-endomysium antibodies (AEA). The HLA-DQA1*0501/DQB1*02 allelic combination known to be strongly positively associated with CD was typed. All IgA-AEA-positive children were given the opportunity to undergo a small bowel biopsy: if villous atrophy was found, the diagnosis of CD was established. RESULTS: CD was diagnosed in 11 (8%) children: 8 in 1994 and 3 in 1996. All of them carried the HLA-DQ alleles associated with CD. The presence of symptoms was not useful in discriminating which children could have CD. CONCLUSIONS: Screening once in a lifetime is not enough to detect CD in patients with DS. We propose a new, accurate, and cost-sparing 2-step strategy for screening, based on selection of the individuals with potential CD by HLA-DQ typing and on longitudinal serologic CD screening in this selected group.


Assuntos
Doença Celíaca/complicações , Doença Celíaca/diagnóstico , Síndrome de Down/complicações , Programas de Rastreamento/economia , Alelos , Atrofia/patologia , Biópsia , Doença Celíaca/dietoterapia , Criança , Análise Custo-Benefício , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Seguimentos , Glutens/efeitos adversos , Antígenos HLA-DQ/sangue , Antígenos HLA-DQ/imunologia , Humanos , Deficiência de IgA/diagnóstico , Imunoglobulina A/sangue , Imunoglobulina G/sangue , Intestino Delgado/patologia , Transglutaminases/metabolismo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA